Thursday, October 25, 2012

1913.
Em plena revolução do imaginário artístico Modernista, Stravinsky com Nijinsky apresentam ao público abismado das salas de Paris esta obra-prima, a Sagração da Primavera. Aplaudida por uns pateada por outros, como seria de esperar.
Só nos anos 70 se redescobre, pela mão de coreógrafos e historiadores da dança, num conjunto de fotos, notas, diários e outros materiais de arquivo o que fora esta explosão de novidade, agora recuperada e recriada. 
Teatralização pujante, intensa, violenta (na quebra da elegância virtuosa das coreografias habituais) de um antigo ritual de fertilidade dos antigos eslavos, em que todos os anos pela Primavera uma jovem era sacrificada ao deus Sol, para que as colheitas abundassem, a vida na terra continuasse, graças a este sacrifício a que a eleita se entregava de livre vontade.